Sustentabilidade
DFESA coloca a sustentabilidade em primeiro plano, por meio de programas de preservação e monitoramentos contínuos que garantem a responsabilidade ambiental.
Desenvolvimento sustentável
Já são mais de duas décadas gerando energia limpa e renovável com responsabilidade social e ambiental. Desde a fase anterior ao início da construção da UHE, a DFESA está atenta às causas ambientais. Nesse período, foram implementados 28 programas ambientais para investigar os meios físico, biótico e social e, assim, minimizar os impactos ao meio ambiente.
Hoje, a atenção continua a partir da realização de monitoramentos periódicos da qualidade da água, processos erosivos e de sedimentação do lago.
Além disso são catalogadas as espécies de peixes presentes nas águas da região, além da promoção de educação ambiental para a população dos arredores. O Sistema de Gestão Ambiental da empresa exige a realização de auditorias na usina de maneira frequente, monitorando desde a coleta seletiva do lixo à destinação dos óleos utilizados nos processos produtivos.
Parque Quarta Colônia
A criação do Quarta Colônia, no ano de 2005, deu ainda mais força ao compromisso da Dona Francisca Energética S.A com o meio ambiente. Esse Parque Estadual é uma Unidade de Conservação do estado do Rio Grande do Sul, criada pelo Decreto Estadual nº 44.186 de 2005, como compensação ambiental pela construção UHE.
O Parque, localizado entre Agudo e Ibarama, foi fruto do investimento do Consórcio Dona Francisca. A reserva ambiental de mais de 1.800 hectares é peça chave na preservação da fauna nativa da área, por ser lar para espécies ameaçadas de extinção, como papagaio-charão, paca, veados e gatos do mato.
Atividades científicas e educativas podem ser realizadas no Parque, desde que aprovadas pela gestão da Unidade de Conservação. Contatos Email: parque-colonia@sema.rs.gov.br Telefone: (55) 3225-3131 (55)981322861. Para mais informações, acesse Parque Estadual Quarta Colônia.
Programas ambientais
Programa de Monitoramento da Qualidade da Água
O principal objetivo deste programa é obter dados que permitam analisar os possíveis impactos do empreendimento na qualidade dos recursos hídricos locais. O monitoramento é realizado trimestralmente, por meio da coleta de amostras de água em sete pontos distintos, localizados a montante e a jusante da barragem. Os resultados de quatro campanhas anuais são compilados em um relatório técnico. A análise das características físicas, químicas e biológicas da água na área de influência da UHE Dona Francisca fornece subsídios importantes para o manejo do reservatório e seu uso múltiplo.
Programa de Monitoramento da Ictiofauna
Este programa tem como objetivo avaliar os níveis populacionais, a riqueza, a diversidade e a estrutura da comunidade de peixes antes e após a implantação do empreendimento. As coletas são realizadas em quatro pontos de amostragem previamente definidos, com duas campanhas anuais: uma entre julho e agosto e outra entre novembro e janeiro, durante o período da piracema. São registrados dados como espécie, comprimento, peso e imagens dos exemplares. Ao final de cada ciclo anual, é elaborado um relatório técnico contendo análises estatísticas, pareceres especializados e comparações com dados históricos.
Monitoramento Hidrossedimentológico
Este programa realiza o monitoramento de variáveis hidrológicas (precipitação, níveis e vazões) e de sedimentos (em suspensão e de fundo) em rios e arroios afluentes do rio Jacuí. As atividades ocorrem a montante (rio Jacuizinho e Arroio Carijinho), a jusante (rio Jacuí) e na área do barramento da UHE Dona Francisca. Os dados coletados pelas estações pluviométricas e fluviométricas são disponibilizados à DFESA e transmitidos à Agência Nacional de Águas (ANA). Complementarmente, são realizadas quatro campanhas anuais com medições de vazão líquida, coleta de sedimentos, levantamento topo-batimétrico, manutenção de equipamentos e outras ações técnicas.
Programa de Erradicação de Árvores Exóticas
Executado na Área de Preservação Permanente (APP) do reservatório da UHE Dona Francisca — com 100 metros de largura ao longo de suas margens —, o programa prioriza a área inserida no Parque Estadual da Quarta Colônia. Seu objetivo é remover indivíduos isolados ou agrupamentos das espécies exóticas Hovenia dulcis (uva-do-japão) e Psidium guajava (goiaba). São coletadas informações como localização, DAP (diâmetro à altura do peito), altura e registros fotográficos antes e após a supressão. O programa é dividido em três etapas, cada uma acompanhada de relatório técnico parcial, culminando em um relatório final consolidado.
Educação Ambiental
O Programa de Educação Ambiental (PEA) visa promover o conhecimento e estimular atitudes voltadas à conservação da natureza e à melhoria da qualidade ambiental nas comunidades do entorno. A DFESA desenvolve ações educativas nos municípios de Ibarama, Estrela Velha, Pinhal Grande, Nova Palma, Agudo e Arroio do Tigre (RS), abordando temas ambientais em sala de aula e promovendo atividades que incentivam a consciência ecológica, despertando o interesse e o senso de responsabilidade ambiental nas populações lindeiras ao reservatório.
Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos
Em conformidade com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei Federal nº 12.305/2010), este programa estabelece diretrizes para o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) da UHE Dona Francisca. O PGRS identifica os tipos e quantidades de resíduos gerados, bem como as formas ambientalmente adequadas de manejo, acondicionamento, transporte, tratamento, reciclagem e destinação final. O monitoramento é realizado mensalmente, com o objetivo de reduzir, reutilizar, reciclar e dispor corretamente os resíduos produzidos.
Programa de Fiscalização
Este programa tem como finalidade identificar e mitigar fontes de impacto ambiental no reservatório e na APP, com foco em irregularidades cometidas por terceiros. São realizadas vistorias periódicas embarcadas, podendo ocorrer em parceria com órgãos fiscalizadores, como o Batalhão Ambiental da Brigada Militar do RS. As principais infrações combatidas incluem caça e pesca predatórias, presença de gado fora do corredor de dessedentação, desmatamento, queimadas e ocupações irregulares. As ocorrências são registradas em relatórios e tratadas conforme sua gravidade, com ações que podem incluir orientações, apreensões, notificações, denúncias e processos judiciais.